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Revista Aluvião

Revista Aluvião

Uma publicação cultural digital, acessível e independente. Em defesa dos direitos humanos e das minorias.

Para acessar os números da  Aluvião é só clicar nas capas.

Imagem do mural La mesa vacía del niño hambriento (1935) compõe o acervo do Museu de Antioquia, localizado no antigo palácio do governo, em Medellín (Colômbia). A obra é do artista, expoente do Movimento Muralista Colombiano, Pedro Nel Gómez (1899-1984), que ficou famoso pelas temáticas de cunho social refletidas em suas pinturas.
Capa no número 7 da Revista aluvião. A física e química polonesa naturalizada francesa Marie Curie (1867-1934) foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, em 1903. Ela voltou a receber o prêmio em 1911, tornando-se a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em diferentes áreas (Física e Química), devido à pesquisa que levou à descoberta de dois elementos químicos: o rádio e o polônio. Na foto, colorizada digitalmente em 2020, ela apresenta seu laboratório em Paris (França), em 1912.
Capa do número 6 da Revista Aluvião. Além de possuir formação em estética e música, a artista britânica Odra Noel também é médica e PhD em ciência básica, tendo trabalhado regularmente em pesquisas sobre cultura de células, dissecação de órgãos e análise de tecidos. Usa de seu conhecimento como matéria para a sua criação de arte científica, representando células, tecidos e organismos vivos em pinturas. Nesta obra, de 2013, composta em técnica de pintura em seda e digitalização, a artista apresenta os problemas de saúde mais significativos de cada região do planeta por meio da representação de tecidos humanos relacionados a essas comorbidades. A América do Norte, onde a obesidade é uma doença crônica, é representada com o tecido adiposo. Já o continente africano, onde ocorrem surtos de doenças infecciosas, é coberto de células sanguíneas. A Europa, continente com muita incidência de doenças neurodegenerativas por conta do envelhecimento populacional, é representada com neurônios. Ásia Central e Oriente Médio são representados por células cardíacas devido a elevada ocorrência de doenças do coração. O Extremo Oriente e o Pacífico têm na diabetes um grande problema de saúde pública, por isso são representados em tecido pancreático. Nas Américas Central e do Sul, as doenças que mais atingem a população são de origem respiratória, portanto, utilizou o tecido pulmonar.
Fotografia da autora Carmen de Burgos (1867-1932), conhecida como Colombine, no verão de 1909, em Melilla (território espanhol ao norte da África), rodeada de soldados. Foi tirada por Francisco Goñi (1873-1936) para a seção intitulada “Aristócratas y escritores en Melilla” do semanário ilustrado Actualidades II (81). Colombine foi correspondente dessa guerra e, de volta a Madri, publicou o artigo ¡Guerra a la guerra!, que defendia a desobediência de acatar ordens ou leis, apelando por motivos éticos e religiosos.
Capa do número 4 da Revista Aluvião. Um pedaço de isopor com tinta.
capa da revista aluvião número 3. A capa é comporta por uma arte gráfica bege e laranja com as letras da palavra aluvião grandes em primeiro plano e as informações de publicação cultural independente e ano dois e issn em tamanho menor em segundo plano.
Fotografia de Carolina Domingues Gomes clicada por Maria Ribeiro Maria Ribeiro, mineira, capricorniana com ascendente em aquário é, nas sábias palavras de uma caminhante, um redemoinho. Ou, como se diz no sertão, um “rindimunho”. Isso que dá quando se junta terra e ar. E movimento. Muito movimento. De lugares, cidades, países e ideias. Já morou em Minas, no Mato Grosso, São Paulo, Irlanda, sertão. Cada lugar traz novas concepções de vida e arte. A fotografia é sua veia de contato com o mundo, tal como o vê, com todas as suas verdades e nuances. Sua forma de retratar o feminino é parte de um ideal de reencontro da mulher com seu próprio corpo, com sua essência e sua liberdade. Seu único filho, o livro Nós, Madalenas – Uma palavra pelo feminismo (São Paulo: Fonte Editorial, 2015) é parte dessa caminhada. Que segue, sempre.